segunda-feira, 17 de maio de 2021

A SITUAÇÃO NÃO É DE BRINCADEIRA...

Colégio presta esclarecimentos sobre morte de professores na pandemia




Por meio de uma nota publicada no início da tarde desta segunda-feira, 17, o Colégio Christus lamentou e detalhou os casos de Covid-19 entre os seus colaboradores. Ao todo, cinco professores, entre profissionais do colégio e da universidade da instituição,  morreram em decorrência da infecção pelo coronavírus. A morte de um sexto profissional de educação também é citada na nota, entretanto, o colégio alega que o professor já não fazia parte do quadro da instituição desde julho de 2020. Sem citar nomes, o colégio prestou esclarecimentos sobre cada um dos cinco casos. O primeiro trata-se de um professor que ministrava aulas para turmas do Pré-Universitário. De acordo com a nota, o educador possuía comorbidades e "lecionava suas aulas de casa e não veio à escola no período em que, infelizmente, foi infectado".

Ainda de acordo com o comunicado, outros dois colaboradores, que faziam parte da coordenação das atividades de educação física, também foram vítimas da Covid-19. A escola explica que ambos "estavam na escola em período de aulas presenciais, mas tiveram contato mínimo com os alunos durante o período".

A coordenadora da área linguística do Colégio e da Unichristus foi outra vítima do vírus durante a pandemia. Segundo a nota, ela prestava serviços de forma híbrida, ou seja, por vezes na escola e outras em casa, seguindo as necessidades da função dela. O colégio informa que ela também não teve nenhum contato com os alunos durante os últimos meses. Por fim, a instituição também comentou a morte da professora Kelly Cristina, no último domingo, 16. De acordo com o colégio, a educadora ministrava as aulas remotas da escola,e apresentou os primeiros sintomas no dia 21 de abril, tendo sida afastada de imediato. O teste que detectou o resultado positivo foi fornecido pela escola. A instituição menciona a morte de um sexto profissional de educação, mas explica que o professor já não possuía vínculos com a escola desde o último ano.

Preocupação com a situação

O Colégio Christus informa que a escola oferece testes que permitem estabelecer a presença ou não do vírus nos seus colaboradores desde setembro de 2020, além de fazer o máximo para garantir a segurança dos funcionários.

"Não medimos esforços para que nossos colaboradores trabalhem em segurança. Distanciamento, uso de máscaras e todos os demais procedimentos que constam no protocolo sanitário são seguidos pela instituição, que é constantemente visitada por órgãos de saúde responsáveis pela fiscalização de nossos protocolos. O momento vivido por nós da escola é de profunda tristeza, por perdermos profissionais tão queridos nesta grave crise sanitária".

O comunicado diz que a instituição busca celeridade no processo de vacinação dos profissionais de educação. No último dia 27 de abril, a direção do Colégio Christus participou de reunião com a gestão da Secretaria de Saúde do Município. Na ocasião, foi solicitada a vacinação prioritária para professores e funcionários das escolas.

Em abril, o prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), enviou um ofício ao Ministério da Saúde (MS) solicitando a inclusão dos profissionais da educação entre os grupos prioritários para a vacinação contra a Covid-19. Entretanto, a Secretaria Municipal de Fortaleza (SMS) informou que o pedido não foi atendido e que segue a ordem de prioridades do Plano Nacional de Imunização (PNI).

Atualmente, Fortaleza encontra-se na terceira fase do plano de vacinação, mas pessoas que pertencem ao segundo grupo prioritário seguem recebendo a segunda dose dos imunizantes.

Assim como a SMS, a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) informa que os professores fazem parte do grupo prioritário 4, e que não há nenhuma previsão de quando passarão a ser contemplados com as vacinas. O processo deverá ser iniciado logo que se finalize a vacinação do terceiro grupo prioritário.

FONTE: https://www.opovo.com.br/

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